Destinação de resíduos farmacêuticos: como fazer?

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Resíduos farmacêuticos, segundo a NBR 10.004/2004, possuem substâncias ativas e reagentes que podem ser inflamáveis, corrosivas e/ou tóxicas e por isso são considerados Resíduos Classe I, ou seja, resíduos perigosos. O aumento da geração de resíduos farmacêuticos é devido à crescente demanda de novos produtos para as indústrias farmacêuticas. Se há uma crescente na geração de resíduos é necessária uma política de gestão de resíduos farmacêuticos. Isso porque todo o processo de fabricação, teste, produção e envio ao mercado gera resíduo.

Sendo assim, segue lista de alguns tipos de resíduos farmacêuticos coletados pela Ecopetro:

  • Medicamentos vencidos;
  • Medicamentos reprovados pelo controle de qualidade;
  • Remédios devolvidos pelo representante de vendas, consumidores ou farmácias;
  • Restos de insumos da produção;
  • Embalagens de matérias-primas e de medicamento que precisam ser descaracterizadas;

Destinação de resíduos farmacêuticos

destinação correta de resíduos farmacêuticos é criteriosa e deve atender à legislação ambiental. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as indústrias farmacêuticas são responsáveis pela gestão de seus resíduos. E há ainda, a discussão para que os agentes consumidores dos resíduos farmacêuticos, farmácias e população, também tenham participação na gestão.

O coprocessamento é uma das maneiras mais corretas de realizar a destinação final dos resíduos farmacêuticos. A Ecopetro utiliza desta tecnologia, que envia a blendagem de resíduos para queima em fornos de cimenteiras. E no coprocessamento, os resíduos farmacêuticos são eliminados e utilizados como combustível substituto. Desta forma, a destinação ocorre de forma sustentável, poupando combustível e evitando o descarte indevido do resíduo.